quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Re-descobrindo a poesia!!


Gente, eu gosto de escrever poesias, mas não gosto muito de ler poesias.

É complicado...mas a poesia tem que me fazer sorrir ou chorar, tenho que sentir...senão não é poesia pra mim.

E, como de costume, buscando pelas coisas boas da internet, encontrei em uma das comunidades do orkut uma poesia que me fez parar para senti-la:


do amor

não dá de saber

do começo

ou do fim

até aonde irá

ou de como seria

se durasse mais um dia

(Cáh Morandi)


Fui lá no nosso maravilhoso Google e pesquisei pela autora...e re-descobri a poesia!!

Cah Morandi é uma jovem extremamente sensível, o amor se reflete em todas as suas palavras. As vezes parece que sofre desesperadamente, as vezes parece que é imensamente feliz...por pouco, por nada ou por qualquer coisa que faça a diferença no seu dia!


Nem tudo que é vento voa

Nem tudo que é tempo passa

Nem tudo que é medo apavora

Nem tudo que é esperança consola

Nem tudo que é cansaço desanima

Nem tudo que é só isola

Nem todo amigo falha

Nem todo amor fica

Nem todo fogo alastra

Nem toda fome mata

Nem toda hora atrasa

Nem todo corpo casa

Qualquer pouca fé:

Salva.


Boas leituras pra vocês!!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Eu tenho...


...defeitos difíceis de confessar, especialmente a inveja
Texto de Soninha Francine


Tempos atrás, recebi cumprimentos por ter dito, em um programa de televisão, que tenho inveja. (É bom deixar claro: não fui cumprimentada por ter inveja, mas por ter dito). O tema da discussão era “defeitos que as pessoas não gostam de confessar” ­ em contraponto aos populares “sou perfeccionista”, ou “acredito demais nas pessoas”. Não queria mostrar esse meu lado horrível, mas era essa a idéia.
Minha inveja já foi muito pior, mais violenta, e me fazia sofrer amargamente. Não a ponto de desejar o mal para alguém, torcer para que alguma coisa desse errado. Mas volta e meia me pegava pensando com raiva, com amargor: “Por que não eu?”; “Eu também quero!”
Na faculdade, morria de inveja de quem não precisava sair correndo depois da aula para trabalhar. Quem podia escolher o que fazer: ficar no Centro Acadêmico, passar a tarde na biblioteca, nadar, ir ao cinema. Ah, como eu queria... Como me incomodava alguém ter o que eu não podia ter.
Eu me torturava com as festas perdidas, as viagens não feitas, as turmas que não me incluíam. Parecia que o evento perdido tinha sido o mais divertido de todos os tempos ­ mas, até sem perceber, eu tentava desvalorizar o que não estava ao meu alcance: “Ainda bem que eu não fui. Detesto gente bêbada”. (...)

Inveja é um sentimento ruim. Não creio que faça mal a quem é objeto dela, como reza a crença popular, aquela coisa da “secada” ou mau-olhado. Faz mal ao sujeito da inveja. Envenena, intoxica, corrói. Mas, embora ela seja tão incômoda, é dificílimo reconhecer sua presença. Outras emoções aflitivas gozam de certo prestígio: raiva, ciúme... Sentimentos que as pessoas dizem “eu tenho, sim”. Elas têm defensores, até (“o ciúme é o tempero do amor”). A inveja não, ela é condenada em adesivos: “É uma m*”. “Não me inveje, trabalhe”.

Quem quer dizer que tem?
Admitir é um grande passo. Quando reconheci que o “sentimento de injustiça” que me movia era, no fundo, inveja, comecei a brincar com ela. Confessar a dor-de-cotovelo a tornava menos latejante. Até os mestres budistas admitem que sentimentos assim surgem na mente ­ só que eles conseguem não dar bola para eles. Não usam esse combustível.

Será que alguém é completamente livre de inveja? (...) (Soninha Francine)



Achei o texto interessante, e profundo. Será que temos coragem de admitir sentimentos como esse? Geralmente, a inveja é tão amaldiçoada que a gente já vai logo dizendo: a minha inveja é boa...

Uma inveja nunca é boa, mesmo que não seque a planta da vizinha, a inveja não é boa.

Acredito também no que diz a Soninha, que esse sentimento só faz mal para quem tem, o alvo da inveja não esta nem ai para o sofrimento de quem se corrói.

Admitir o sentimento ruim não deveria servir como muleta. O melhor mesmo é tentarmos não dar corda para ele. E entender quando os outros têm inveja da gente. Afinal, ninguém está livre de ter e nem de causar inveja não é mesmo?

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Amizade.


Navegando pela internet, encontramos milhares de sites voltados para esse tema: amizade.
O que consiste esse laço? Como se dá esse relacionamento? O que é amizade para vocês?

Li em algum lugar o trecho a seguir.

”A amizade é relação de companheirismo, relação de encontro, uma combinação de igualdade. Quem é que mantém uma relação de amizade sem sentir uma irmandade, um sentimento de respeito e consideração pelo próximo, pela a amizade em comum?E é no ombro do amigo que muitas vezes nos confortamos, muitas vezes nos revelamos.Abrimos nossos segredos, intimidades, ou seja, confiança e respeito é a base.E por isso que quando esse elo se perde e é rompido, nos sentimos traídos, apunhalados.”

A amizade se baseia principalmente em:

*Confiança: É a base da amizade. Um amigo que não confia no outro não pode ser considerado amigo;
*Lealdade: Fundamental entre dois amigos.
*Coragem: Num momento de perigo ou ameaça contra um amigo não podemos abandoná-lo. A covardia não combina com a amizade;
*Honestidade: Devemos ser honestos não só em todos os nossos atos, mas também com todos nossos amigos. E para sermos honestos com os outros, devemos primeiro ser com nós mesmos.
È muito difícil encontrar tudo isso em um único amigo, mas não impossível.

Janilson Barros do Amaral, escritor, em um de seus artigos sobre a amizade, afirma que geralmente os bons e verdadeiros amigos a gente conhece desde a infância. Eu discordo neste ponto. Já não tenho mais amigos de infância, nem mesmo lembro o nome deles.

As amizades que tenho hoje em dia são todas construídas neste meu momento, algumas tem pouquíssimo tempo, outras alguns anos, mas amigos de infância, não os tenho mais. Quando somos adultos temos mais discernimento em relação aos nossos atos, e aprendemos a ter cuidados ao escolher e entregar ao outro a nossa amizade.

Outro fator importante nesse tema é a amizade entre homens e mulheres. Você tem um amigo homem? Mas, amigo de verdade, daquele que te ouve, te aconselha, mas não te cantou e nem quis te consolar entre lençóis. Essa é uma amizade difícil de se encontrar, porque nos itens que lemos acima eu acrescento Respeito. É extremamente necessário que entre dois amigos (as) exista respeito, e hoje em dia não se pratica mais esse sentimento, o de respeitar o seu semelhante.

Ter amigos é tudo de bom, e mesmo que tenhamos sofrido alguma decepção com algum “amigo da onça”, nunca devemos fechar a porta do nosso coração para as verdadeiras amizades. Como disse o escritor libanês Khalil Gibran:
“Pois o que seria do vosso amigo se apenas o procurásseis para matar o tempo? Procura-o sempre com horas para viver. Pois ele é para preencher vossa necessidade, não vosso vazio”