terça-feira, 30 de junho de 2009

Vamos falar de saúde?


Semana passada fui fazer uma mamografia, tenho um nódulozinho no seio esquerdo já há alguns anos, e preciso ficar controlando isso. Como sou extremamente curiosa em relação a algumas coisas, fui me inteirar melhor sobre Câncer de Mama. As principais ações na prevenção do câncer ainda são os cuidados com a saúde e a informação sobre o assunto.
Vocês sabiam que Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo?

Que, dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores ou neoplasias malignas?

Que, por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida?

E sabiam ainda, que existem leis federais que garantem o direito aos exames, ao tratamento e até a reconstrução da mama (se for o caso) pelo SUS?

Mundialmente, ainda é a mamografia o melhor método de detecção precoce do câncer de mama, podendo ou não ser complementada pela ultrassonografia mamária, a critério médico.

Você pode obter maiores informações no Instituto Neo Mama de Prevenção e Combate ao Câncer de Mama (www.cancerdemama.com.br) além de contribuir com o seu "click" para a Campanha de Mamografia Digital Gratuita.
Passe por lá, informe-se!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Renovando Promessas.


Cada novo ano que se inicia, lá vamos nós com nossas novas/velhas promessas: “Vou emagrecer 10 quilos, vou comer mais frutas e verduras, vou fazer caminhada e cuidar do cabelo, vou parar de fumar e adotar um cachorro”. Resumindo: vou fazer tudo que eu me prometi fazer no ano passado e que, por falta de tempo ou energia ou dinheiro, não fiz.

Em março, se a gente ainda não fez nem a dieta da lua, começamos a nos preocupar, mas ainda dá tempo, afinal no Brasil as coisas só começam mesmo depois do Carnaval. E, então, nós mulheres comemoramos o nosso dia obcecadas pela idéia de emagrecer.


Em maio, continuamos a ter esperanças, claro, já que esta é a última que morre, e acordamos todas as manhãs (ou quase todas!) nos imaginando entrando naquele jeans manequim 42 que namoramos na vitrine de alguma loja nos shopping center da vida.
Chegamos em junho e não perdemos uma grama sequer, algumas de nós até tentou uma massagem linfática, uma dieta espetacular de revista semanal, uns comprimidos naturais, mas ao subir na balança, os kilos que pesávamos em dezembro estão lá...isso se não estiverem com acréscimos.

Fico aqui pensando nesse pacote estético que costuma entusiasmar nós mulheres no começo do ano ou no começo de cada mês, tenho a sensação de que estamos apostando todas as nossas fichas no corpo, e o nosso espírito, coitado, como fica? Esquecido nos dobras da fronha do nosso travesseiro entre um Pai Nosso e uma Ave Maria.

Ao apostar todas as fichas na leveza do corpo, corremos o risco de ficar com obesidade mórbida de espírito. E nosso espírito mais do que o corpo, não deve ficar esquecido. Afinal de contas, o que é melhor: uma gordinha leve ou uma magra azeda? Acredito que os quilos da alma pesam mais do que os do corpo e muitas vezes isso nos passa despercebido.


Complicar a vida, aumentando a dimensão dos problemas, fazer papel de vítima e reclamar de tudo, são tendências que devemos repudiar de imediato. Educação e bom humor devem fazer parte do dia a dia de magras, gordas, médias. Assim não corremos o risco de nos tornarmos desinteressantes.


Ao chegarmos no meio do ano, que tenhamos a sensação de estar de alma leve e espírito sereno. Que, os quilos extras que queremos perder, possamos ganhar em bom humor e vivacidade, pois se nossa auto estima estiver lá em cima, nossos dias serão bem melhores e com certeza acharemos o caminho certo para entrar em comunhão com nosso corpo.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sensível? Eu?

Tem dias em que você acorda ao extremo, e não estou falando de TPM, é da nossa sensibilidade. Essa coisa que deixa a gente sem saber o que pensar e nem como agir. E o negócio piora quando temos que levar junto com a gente à escola, ao mercado, ao trabalho... parece que todos estão contra nós.

A gente vive ouvindo coisas do tipo, para ser bem-sucedida é preciso deixar os sentimentos do lado e partir prá luta, mas o que fazer com esse vulcão que nos atinge em alguns dias e/ou ocasiões?
Como controlar toda essa gama de sensações que acabam nos arrancando rios de lágrimas do nosso interior e para complicar mais a situação: a gente nunca encontra as palavras certas pra explicar.
E por acaso sensibilidade tem explicação?

A mulher é sensível e pronto. E todo homem deveria aprender na escola a lidar com isso, tinha que ter aulas de "educação feminina”. Só para os meninos.
A gente até que se esforça, tenta conversar, demonstrar, reprimir, sorrir, passar por cima, não gritar e o que mais irritam eles: não chorar! Mas, é impossível. Todo homem tem em algum momento do dia, a insensibilidade de nos atingir... Bom, alguns nem tanto, até que demoram mais tempo para resvalar na tática, mas todos, sem exceção conseguem atingir em cheio nosso ponto suscetível.


Mas será que endurecer o coração, mandar a nossa leveza para as cucuias, nos ajudaria a conquistar mais alegria e paz em nosso dia-a-dia? Aprenderíamos a conviver melhor com nossos “brutamontes”?
O que precisamos compreender é que os homens e nós mulheres nos comportamos de maneiras bastante distintas quando o assunto é sensibilidade, e existem mil estudos e opiniões sobre isso, porque a mulher teve desde sempre seu papel associado ao da mãe, aquela que é responsável pela criação dos filhos, permitindo assim desenvolver nosso lado emocional mais livremente e para eles sobrou a difícil tarefa de competir no mundo externo para estabilizar e proteger sua família, dessa forma os nossos "homens" precisam esquecer as questões do coração... ou não? Será que dá prá ser um pai maravilhoso, um marido exemplar, um excelente profissional, um amigo do peito e ser um homem sensível? Ou esse adjetivo não combina com os homens?


Temos que ter a sensibilidade e a razão caminhando juntas para educar nossos filhos, para receber os amigos, para manter a casa em ordem, as contas em ordem, a geladeira em ordem... E ainda temos que ser práticas e objetivas com nosso chefe, com o gerente do nosso banco, com o diretor da escola dos nossos filhos, com o pediatra, o veterinário, o entregador de pizza, de jornal... e assim por diante.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A palavra que nos faz balançar.

Isabel Allende disse uma vez: o tão falado (e tão procurado) ponto G fica no ouvido. Isso mesmo. Não há nada que estimule tanto uma mulher quanto as palavras certas ditas na hora exata. Estou aqui ouvindo Barry White e, gente meu inglês é péssimo, mas com aquela voz, o Barry só pode ter encontrado o ponto G nos nossos ouvidos.
O homem que sabe usar as palavras com certeza sai na frente. Uma frase dita no tom certo vale mais do que mil gestos. Se for acompanhada pelo olhar adequado, aí ninguém segura. E isso vale para todo e qualquer momento.

Hoje é o Dia dos Namorados, e nada melhor do que você ouvir a palavra certa.
Aquela que vai te levar além, te fazer recordar dos “velhos” tempos ou te fazer sonhar com novos tempos. Uma frase, pequena e perfeita que entre pelos teus ouvidos como a música do Barry White “Just the way you are” (Eu amo você do jeito que você é).
Acredito que hoje em dia muitos homens não sabem como as palavras são importantes em um relacionamento, não só no inicio, durante a conquista, mas, por todo o tempo que estiverem juntos. Isso não é brega, faz parte dos nossos sentidos, dos sentidos das mulheres.
Para o bom entendedor, meia palavra basta. Pra nós, mulheres, às vezes não.Ela tem que ser a palavra certa, aquela que faz balançar toda nossa estrutura e ao mesmo tempo nos torna maiores do que imaginamos ser.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Mulher em Questão.

Há algum tempo estou "cozinhando" esta idéia do blog. Afinal isso virou moda por aqui e metade do mundo que a gente conhece tem um blog...a outra metade também. Então vou inaugurar minha idéia escrevendo sobre sentimentos.
Esta chegando o Dia dos Namorados, então vamos falar de amor, de ódio, de satisfação, de insatisfação, de desejos.
É impressionante a quantidade de mulheres de todas as faixas etárias que se queixam de que estão sozinhas, não encontram um companheiro, não encontram um amor e, quando eventualmente conhecem alguém, esse alguém “some” da noite pro dia. Ou então se a relação dura um pouco mais que "uma pizza", o príncipe se transformam em sapo.
Então, nós mulheres, paramos para pensar: onde foi que eu errei?
Começa o torturante exercício de tentar entender porquê.
Estou muito gorda?
Estou magra? (ninguém se acha muito magra).
Falei muito? Falei pouco? Fui muito fácil? Fui difícil?
Eles, quando intimados ou discutindo o "relacionamento" com os amigos, nunca tem uma explicação concreta e ai, tanta mulher interessante, bacana, inteligente se torturando pra entender o que ela fez pra botar o "sapo" pra correr…
Eles correm mesmo. Não sabem nem pra onde, mas estão correndo. E não adianta a gente se culpar - aliás, não faz o menor sentido. Você pode estar gorda, magra, gostosa, mais ou menos, falar muito, falar pouco, ter orgasmo discreto ou ruidoso, ser quem você é de fato ou fingir ser outra - se o galã da hora estiver a fim de praticar sedução em outra freguesia, nada vai fazer ele ficar com você.
E onde ficam os nossos sentimentos nessa hora?
Tudo bem que você pode encarar a situação numa boa, sacudir a poeira e dar a volta por cima, se achar a boazuda do momento e partir prá outra, mas lá no fundo ele, os "príncipes-sapos" conseguem abalar imensamente nossa auto-estima. E vai ficando essa desconfortável sensação de que no fundo tudo é culpa sua. Mas não é não. A culpa é deles, que ainda não se acharam diante da vida em relação aos seus sentimentos e acabam se auto destruindo. Mas, um dia aparece um menos apressado, já resolvido sentimentalmente e aí, bom, aí é ver se vocês se fazem felizes. Porque não há garantia nenhuma de que a gente vai ser feliz só pelo fato de ter alguém. Primeiro, porque a felicidade, tem que ser anterior à chegada do parceiro. E segundo porque, para ser feliz basta você se amar em primeiro lugar. E quando você encontrar esse companheiro tem que valer muito a pena. Pode até não ser um grande amor, mas tem que acrescentar qualidade à nossa existência.