terça-feira, 23 de junho de 2009

Renovando Promessas.


Cada novo ano que se inicia, lá vamos nós com nossas novas/velhas promessas: “Vou emagrecer 10 quilos, vou comer mais frutas e verduras, vou fazer caminhada e cuidar do cabelo, vou parar de fumar e adotar um cachorro”. Resumindo: vou fazer tudo que eu me prometi fazer no ano passado e que, por falta de tempo ou energia ou dinheiro, não fiz.

Em março, se a gente ainda não fez nem a dieta da lua, começamos a nos preocupar, mas ainda dá tempo, afinal no Brasil as coisas só começam mesmo depois do Carnaval. E, então, nós mulheres comemoramos o nosso dia obcecadas pela idéia de emagrecer.


Em maio, continuamos a ter esperanças, claro, já que esta é a última que morre, e acordamos todas as manhãs (ou quase todas!) nos imaginando entrando naquele jeans manequim 42 que namoramos na vitrine de alguma loja nos shopping center da vida.
Chegamos em junho e não perdemos uma grama sequer, algumas de nós até tentou uma massagem linfática, uma dieta espetacular de revista semanal, uns comprimidos naturais, mas ao subir na balança, os kilos que pesávamos em dezembro estão lá...isso se não estiverem com acréscimos.

Fico aqui pensando nesse pacote estético que costuma entusiasmar nós mulheres no começo do ano ou no começo de cada mês, tenho a sensação de que estamos apostando todas as nossas fichas no corpo, e o nosso espírito, coitado, como fica? Esquecido nos dobras da fronha do nosso travesseiro entre um Pai Nosso e uma Ave Maria.

Ao apostar todas as fichas na leveza do corpo, corremos o risco de ficar com obesidade mórbida de espírito. E nosso espírito mais do que o corpo, não deve ficar esquecido. Afinal de contas, o que é melhor: uma gordinha leve ou uma magra azeda? Acredito que os quilos da alma pesam mais do que os do corpo e muitas vezes isso nos passa despercebido.


Complicar a vida, aumentando a dimensão dos problemas, fazer papel de vítima e reclamar de tudo, são tendências que devemos repudiar de imediato. Educação e bom humor devem fazer parte do dia a dia de magras, gordas, médias. Assim não corremos o risco de nos tornarmos desinteressantes.


Ao chegarmos no meio do ano, que tenhamos a sensação de estar de alma leve e espírito sereno. Que, os quilos extras que queremos perder, possamos ganhar em bom humor e vivacidade, pois se nossa auto estima estiver lá em cima, nossos dias serão bem melhores e com certeza acharemos o caminho certo para entrar em comunhão com nosso corpo.

2 comentários:

  1. Uau...arrasou Hein..D. Cris.
    Como eu sou magrinha(rsrs) preciso cuidarr mais do lado espiritual...coitado...ta abandonado!

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  2. Oi Cris...
    Você disse uma palavra importantíssima, auto estima, sem ela, podemos ter o corpo de uma Gisele Bundchen da vida, mas não nos veremos como tal, pois estaremos obcecadas demais querendo chegar na beleza ideal das revistas e da tv, sem perceber que a real beleza está dentro de nós, quando estamos bem, independente de sermos magras ou não... irradiamos sensualidade, beleza, tudo o que atrai o sexo oposto.
    Até hoje luto contra umas gordurinhas aqui e ali, mas sei que sou amada e desejada da maneira que sou e isso me torna poderosa! rsrsrs
    Grande beijo minha linda!!!

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